quarta-feira, 14 de maio de 2008

KART










Recebi um e-mail - Vamos andar de kart na quarta-feira?
E pensei - Hummmm...Algo novo...O meu espírito esportista que aparece 1 vez por ano latejou e eu resolvi satisfazê-lo.

Chegamos no local, uma pista enorme com muitos carrinhos. Nós estávamos em 17 pessoas. 14 homens e 3 mulheres. Muito empolgados fomos ouvir as instruções, eu até que estava séria e prestando atenção, mas, infelizmente, reparei que o cara que estava falando tinha dente sim e dente não e aí tudo desandou. Minha imaginação foi longe, fiquei pensando em pianos, a boca dele parecia um teclado, sabe? Bom, resumindo, não fixei nada e saí de lá sem nem saber ligar o kart.

Escolhi um capacete vermelho, entrei no carrinho e acelerei. A primeira volta era um teste. Já achei a brincadeira perigosa, mas até então tudo bem.

Prontos para começar a valer? Bandeiras a postos...E vai! Pisei fundo e garanti, com explendor, o último lugar. Pensei: tá, eu fico aqui sussa no último lugar, ninguém vai me irritar, esta brincadeira é realmente perigosa e eu não quero morrer.

Imaginem a manchete - Brasileira que foi morar em Portugal morre em kart por conduzir mal. Meu namorado iria olhar e falar - eu tentei ensinar ela a dirigir, mas ela era teimosa!

Continuando...Em alguns minutos consegui ganhar uma posição...hehehehe...Fiquei em 17º tranquilona...Até que...Virei retardatária, de repente todos os Senninhas queriam me ultrapassar mais uma vez.

Tentei deixar eles passarem amigavelmente, olhei para o retrovisor. Cadê o retrovisor???? Não existe??? Meu Deussssss...A briga para o primeiro lugar era tão grande que nem me viram. Foi exatamente nesse momento que ganhei minha primeira batida, que originou um roxo bem bonito nas minhas costas, quase uma obra de arte.

Já estava preocupada, dolorida e no meu relógio ainda demoraria muito para aquela guerra terminar. 

Pensei em abandonar a pista algumas vezes, desistir...Mas não sabia nem aonde tinha que ir para fazer isso.

A corrida não acabava, os meninos estavam se matando para o primeiro lugar, minha mão parecia em carne viva, meu pé tinha movimentos involuntários e eu só pensava: pq eu estou aqui? Pq eu estou aqui? Carol, desacelera ou você vai rodar pela 5º vez!

Depois de 45 minutos de muito esforço e pancadas estávamos na linha de chegada. Eu estava mais feliz do que o primeiro colocado. Chega! Isso não é feito para mim...

O Rodrigo, mesmo Senninha que dirigiu a 250 km/hora para ir ao Douro venceu, e realmente mereceu. Já no quesito mulheres a Fê ficou em primeiro seguida por mim, Sofia e Cesar ( brincadeirinha...hehehehehe)

A noite foi divertida, mas confesso que achei o esporte agressivo demais...Se eu faria de novo? Hummmm...talvez, mas daqui uns 10 anos...

2 comentários:

disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
disse...

O gostinho da vitória é algo
i n d e s c r i t i v e l!!!!

A beleza do troféu então...

Que noite =D