Mais uma aventura – Dia 12 de junho
Para o Brasil, dia dos namorados, para Portugal, dia dos Santos, ou melhor, dia da baderna nacional.
Desde que cheguei aqui todos sempre falam: Vcs não podem perder o dia de Santo Antônio! É a melhor festa de Portugal! É o nosso Carnaval...E por ai, vai...
Chegado o famoso dia e com o coração na mão por estar longe do Bruno, resolvi me jogar na festa e participar de toda a tradição.
Para começar, pegamos uma broa e fomos a caminho do desfile. Pra que a broa? Não sei...O que é a Broa? Tb não entendi direito, uma mistura de bolo de fubá com milho e tudo isso meio duro.
Estávamos apenas com brasileiros: Jú, Ana, Fé e Dani. Chegamos à rua e vimos uma ou outra pessoa vestida como se estivesse numa festa junina, bandeirinhas por todos os lados e muita gente na rua.
A lógica do desfile é uma região da cidade disputar a alegria dos transeuntes contra a outra. Mas a lógica pára por ai, pq o resto é bizarro. As escolas vêem uma em seguida da outra, cada escola tem umas 40 pessoas, todas fantasiadas, como o nosso carnaval. Elas vão andando bem devagarzinho e toda vez que passam por uma arquibancada (mini arquibancada) elas cantam bem animadas. Mas, assim que a arquibancada acaba, elas voltam ao silêncio.
Para mim, muito desanimado, mas de qualquer jeito valeu o passeio.
Depois disso, para continuar a tradição, fomos andando até a Alfama, onde fica a igreja de Santo Antônio. Fomos caminhando...Longe, longe, longe. Eu já disse que eu odeio andar, né?!
Depois de algumas dezenas de minutos, chegamos. Lá encontramos todos os nossos amigos. E felizes marcamos território na simpaticíssima casa do Eduardo e da Teka. Ainda bem, pq é aquela loucura, mil pessoas na rua, cerveja, falta de banheiro, músicas da Ivete Sangalo...Um horror!
Mas com a turma certa tudo é mais gostoso. E com certeza a nossa turma é a certa.
Comprei um Santo Antônio, estava toda feliz com ele e quando fui mostrar para o pessoal ele caiu no chão e perdeu a cabeça. Fiquei em pânico, nem sou de acreditar nas coisas boas do deuses, santos e afins, mas nas ruins eu acredito em TODAS. Imaginem...Eu no dia dos namorados consegui quebrar a cabeça de um santo que faz aniversário na mesma data. Isso é pior do que quebrar espelho. Mandinga brava.
Fiquei um pouco nervosa e enchendo o saco das pessoas, até ganhar um outro Santo Antônio. Ufa! Sai macumba, sou feliz no amor e vou continuar assim.
O lugar foi ficando cheio, cheio, cheio e...Acabou insuportável. Era hora de ir embora, já tínhamos feito todos os rituais, bebido e comido o famoso x-salada com extra milho e extra maionese.
Eu, a Fê e o Dani nos despedimos dos eternos baladeiros e fomos em busca de um táxi. Para a nossa surpresa, até os taxistas estavam na festa, ou seja, não tinha ninguém trabalhando na rua.
Tá, vamos andando que no caminho a gente acha alguma solução. Não sei pq eu falei isso, acho que era para eu me auto-convencer, se é que existe isso. Resumindo, é aquela vozinha que fica tentando te fazer de tonto e geralmente tem êxito.
Quando me dei conta estava andando há muito tempo, muito mesmo e meus pés não agüentavam mais. Acho que eu não fui clara, eu já falei o quanto eu odeio andar??? Estava com muita dor e acabei sendo obrigada a tirar meus sapatos e caminhar de meia pela cidade. Sim, de meia!
Andamos mais um bom tempo assim, eu de meia, o Dani de óculos que piscavam e a Fê com o seu eterno bom humor prestes a derreter.
Até que, lá no fundo do túnel enxergamos uma luz. E não estávamos mortos, ainda não...Era mesmo um táxi. Entramos com sorrisos de orelha a orelha - Por favor, para a rua Légua da Povoa...
Para o Brasil, dia dos namorados, para Portugal, dia dos Santos, ou melhor, dia da baderna nacional.
Desde que cheguei aqui todos sempre falam: Vcs não podem perder o dia de Santo Antônio! É a melhor festa de Portugal! É o nosso Carnaval...E por ai, vai...
Chegado o famoso dia e com o coração na mão por estar longe do Bruno, resolvi me jogar na festa e participar de toda a tradição.
Para começar, pegamos uma broa e fomos a caminho do desfile. Pra que a broa? Não sei...O que é a Broa? Tb não entendi direito, uma mistura de bolo de fubá com milho e tudo isso meio duro.
Estávamos apenas com brasileiros: Jú, Ana, Fé e Dani. Chegamos à rua e vimos uma ou outra pessoa vestida como se estivesse numa festa junina, bandeirinhas por todos os lados e muita gente na rua.
A lógica do desfile é uma região da cidade disputar a alegria dos transeuntes contra a outra. Mas a lógica pára por ai, pq o resto é bizarro. As escolas vêem uma em seguida da outra, cada escola tem umas 40 pessoas, todas fantasiadas, como o nosso carnaval. Elas vão andando bem devagarzinho e toda vez que passam por uma arquibancada (mini arquibancada) elas cantam bem animadas. Mas, assim que a arquibancada acaba, elas voltam ao silêncio.
Para mim, muito desanimado, mas de qualquer jeito valeu o passeio.
Depois disso, para continuar a tradição, fomos andando até a Alfama, onde fica a igreja de Santo Antônio. Fomos caminhando...Longe, longe, longe. Eu já disse que eu odeio andar, né?!
Depois de algumas dezenas de minutos, chegamos. Lá encontramos todos os nossos amigos. E felizes marcamos território na simpaticíssima casa do Eduardo e da Teka. Ainda bem, pq é aquela loucura, mil pessoas na rua, cerveja, falta de banheiro, músicas da Ivete Sangalo...Um horror!
Mas com a turma certa tudo é mais gostoso. E com certeza a nossa turma é a certa.
Comprei um Santo Antônio, estava toda feliz com ele e quando fui mostrar para o pessoal ele caiu no chão e perdeu a cabeça. Fiquei em pânico, nem sou de acreditar nas coisas boas do deuses, santos e afins, mas nas ruins eu acredito em TODAS. Imaginem...Eu no dia dos namorados consegui quebrar a cabeça de um santo que faz aniversário na mesma data. Isso é pior do que quebrar espelho. Mandinga brava.
Fiquei um pouco nervosa e enchendo o saco das pessoas, até ganhar um outro Santo Antônio. Ufa! Sai macumba, sou feliz no amor e vou continuar assim.
O lugar foi ficando cheio, cheio, cheio e...Acabou insuportável. Era hora de ir embora, já tínhamos feito todos os rituais, bebido e comido o famoso x-salada com extra milho e extra maionese.
Eu, a Fê e o Dani nos despedimos dos eternos baladeiros e fomos em busca de um táxi. Para a nossa surpresa, até os taxistas estavam na festa, ou seja, não tinha ninguém trabalhando na rua.
Tá, vamos andando que no caminho a gente acha alguma solução. Não sei pq eu falei isso, acho que era para eu me auto-convencer, se é que existe isso. Resumindo, é aquela vozinha que fica tentando te fazer de tonto e geralmente tem êxito.
Quando me dei conta estava andando há muito tempo, muito mesmo e meus pés não agüentavam mais. Acho que eu não fui clara, eu já falei o quanto eu odeio andar??? Estava com muita dor e acabei sendo obrigada a tirar meus sapatos e caminhar de meia pela cidade. Sim, de meia!
Andamos mais um bom tempo assim, eu de meia, o Dani de óculos que piscavam e a Fê com o seu eterno bom humor prestes a derreter.
Até que, lá no fundo do túnel enxergamos uma luz. E não estávamos mortos, ainda não...Era mesmo um táxi. Entramos com sorrisos de orelha a orelha - Por favor, para a rua Légua da Povoa...
2 comentários:
Ai, Santo Antonitozito! É o melhor de Portugal, sem dúvida! Os arraiais com música pimba (qual Ivete Sangalo, qual quê, eu cá só curto os Santos Populares se forem com música pimba), a sardinha assada na fatia de pão alentejano, os caracóis (amo caracóis, já comeste?), a cervejinha de verdade (aqui é água hehehe) os manjericos com versos de amor...
Ai saudade saudade....
A primeira vez que eu levei o Léo para curtir o Santo António ele andou 23435353Km (como ele diz) e jurou para nunca mais.... E não é que ele cumpriu? Já é o 2º Santo António que falhei.... E estou com vontade de comer caracóis....
sei lá o que é o gueri gueri sei lá oooo! sei lá o que é gueri gueri sei lá!
após o santos, uma coisa eu tenho ainda mais certeza: carnaval de salvador não é pra mim hehehe
adorei o texto (e os santos)!
Bjoss
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